Wednesday, July 16, 2008

Que bom seria ter um amor como você. Amor que acordasse cedinho, que gostasse de café forte e tempo frio. Iríamos a lugares humildezinhos caminhar desperdiçando o tempo. Falaríamos dos assuntos que nos atormentam. Da de Maria que casou, do salário que atrasou, de como a vida pode ser ingrata e sem sabor.

Que pena que esse mundo é o lugar em que viemos parar. Que bom que para compensar, nos encontramos. Que maldade a minha de, de te querer para mim sem limites. Tenho vontade de saber se sou mesmo apenas fruto da humanidade pós-moderna convencida pelas convenções ou se é mesmo amor essa coisa que me faz mal conseguir respirar.