[AMORECO PAULISTANO]
Nosso primeiro atrito. Te dei seu abraço de parabéns. Eu feliz, você aflito. Tentava entender o que eu dizia com os dentes truncados de um sorriso tão exagero.
Eu não era habituada, a falar em pés de ouvido, te pedi socorro quando você pisou no meu mindinho. Desajeitados éramos, entendedores do assunto. Desses que não se sabe bem como começar, onde pôr as mãos, pra onde olhar, como conter o coração dentro do peito.
Você me entendeu direito, quando eu falei que gostava da sua pinta no umbigo. Era minha certeza de saudade, minha falta de juízo. Te fiz poemas crescidos, copiei palavras machadianas e umas daquelas que eu via no mural do ônibus. Era pra você me amar. É de mulher isso de arrodear. Do sentido escondido dentro dos vestidos. Dos vestidos escondedores de sentidos. Prefiro precisar de você vez em quando a viver cantarolando sonetinhos que não me arrepiam nem os cabelos do braço. Ser um namorado não é assim pesaroso, assim burocrático. Me dê a mão e começamos caminhando pela Augusta.
9 Comments:
porquê diabos é que há tempos tão imensos de escassez criativa?
para que se possa separar as pedras do feijão e observar na escassez das pedras onde jaz o alimento dos poetas.
Ora... há quem seja rígido demais com a própria inspiração, há quem não tenha nenhuma censura (eu).
semana que vem tu me dá a mão?
quer namorar comigo?
a gente toma um sorvete e uma cerveja.
semana que vem tu me dá a mão?
quer namorar comigo?
a gente toma um sorvete e uma cerveja.
Li! Que saudades!!!
Bjs!
Simone Pedro
Paula, tb quero tomar uma com vcs! \o/
Sim, Li, e cadê o romance? =]
lu, sem perguntas embaraçosas, please. marília passa por uma crise profunda, tô cuidando dela. :P
paula, segredo nosso, delírio meu. hehehe
li, como asism um carro caindo do céu? e as cabeças? machucadas? piada sem graça essa minha...feliz da vida.
quanto à produção, acho ótimo, meta a cara e se divirta.
quero teu endereço para mandar cartinha já escrita e fechada. manda por e-mail vai?
beijocas e outro beijo de irmã do meio (apesar dos meus 25 já sinto a agonia de ficar velha). lia
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