Hoje acordei com muita vontade de falar francês. De te explicar o amor. Em francês, claro. De preferência num figurino clássico, por trás dum óculos bem redondo e duns cachinhos comportados. Sentada numa escrivaninha imbuia com arabescos e diante de uma remington cinza bem usada, experiente. Agora posso te dizer que sei o amor. Meus vinte e três anos são a coisa mais preciosa que me ocorreu. Agora percorri todas as trilhas, sondei todos os pensamentos, estive em milhares de corações frenéticos. Outros, éticos. E tantos tétricos. E permaneci eu mesma. Distante de qualquer adjetivo, eu mesma. Longe de alguma felicidade ou de alguma faculdade que possa acompanhar meu currículo. Perto de uma abstração bem morninha, que pode me fazer desmaiar a qualquer momento: amor.
7 Comments:
p.s.: a sequência do último conto virou uma idéia pra um livro. permanece uma idéia, porém, não vou divulgá-la aqui, até que ela pare de me atazanar e me deixe dormir melhor.
Não sei te dizer como cheguei até aqui, mas gostei muito. Vou ali fuçar nos arquivos, deve valer a pena. Um beijo
o texto tá um primor, mas na verdade passei por aqui só pra dizer que te amo, muito.
estórias que dariam belos livros, Li.
(...)
hoje eu também acordei com vontade de falar... com os olhos... palavras mudas.
coisa assim
Bom voltar a ler coisas suas aqui... Beijão!
Acho que depois dos meus amores eu não sou mais o que era, virei a soma de tudo, delas todas.
olá.
* acho é meu primeiro post no blog dos outros.
vê, essa menina da foto se chama Rahmana, não?
se sim, q mundo pequeno! somos amigos d anos luz!
beijo pra vc.
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