Wednesday, July 16, 2008

Que bom seria ter um amor como você. Amor que acordasse cedinho, que gostasse de café forte e tempo frio. Iríamos a lugares humildezinhos caminhar desperdiçando o tempo. Falaríamos dos assuntos que nos atormentam. Da de Maria que casou, do salário que atrasou, de como a vida pode ser ingrata e sem sabor.

Que pena que esse mundo é o lugar em que viemos parar. Que bom que para compensar, nos encontramos. Que maldade a minha de, de te querer para mim sem limites. Tenho vontade de saber se sou mesmo apenas fruto da humanidade pós-moderna convencida pelas convenções ou se é mesmo amor essa coisa que me faz mal conseguir respirar.

2 Comments:

Blogger raquel medeiros said...

eu soube desse curso (depois). gosto muito dos escritos dela (mas não muito dos hai-cais). sou mesmo apaixonada pelo marido (dela).

sabe que nunca deixei de visitar aqui? e às vezes a mão ensaiava até um comentário, mas, mas...

eu quero um chá, uma conversa de comadre, uma pausa na janela... vamos? podíamos chamar romy e fernanda.

um abraço - bem - apertado.

7:48 AM  
Anonymous Anonymous said...

isso de querer sem limites é uma maldade que a gente faz com a gente.

um beijo, viu?

5:48 AM  

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