Que bom seria ter um amor como você. Amor que acordasse cedinho, que gostasse de café forte e tempo frio. Iríamos a lugares humildezinhos caminhar desperdiçando o tempo. Falaríamos dos assuntos que nos atormentam. Da de Maria que casou, do salário que atrasou, de como a vida pode ser ingrata e sem sabor.
Que pena que esse mundo é o lugar em que viemos parar. Que bom que para compensar, nos encontramos. Que maldade a minha de, de te querer para mim sem limites. Tenho vontade de saber se sou mesmo apenas fruto da humanidade pós-moderna convencida pelas convenções ou se é mesmo amor essa coisa que me faz mal conseguir respirar.
2 Comments:
eu soube desse curso (depois). gosto muito dos escritos dela (mas não muito dos hai-cais). sou mesmo apaixonada pelo marido (dela).
sabe que nunca deixei de visitar aqui? e às vezes a mão ensaiava até um comentário, mas, mas...
eu quero um chá, uma conversa de comadre, uma pausa na janela... vamos? podíamos chamar romy e fernanda.
um abraço - bem - apertado.
isso de querer sem limites é uma maldade que a gente faz com a gente.
um beijo, viu?
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