[TEMPO]
Nunca existiu na sabedoria da minha infância. Só demorou passar depois que a roda viva me deixou totalmente tonta, esperando um dia voltar a uma completude que não sei se sequer já existiu. Talvez o que não existiu foi a consciência de que existe o completo – e por isso o que talvez tenha existido tenha sido o que chamam de paz.
Eu já tive paz. Hoje em dia é o que busco. É uma busca que, no entanto, se adéqua ao que preciso; se encaixa em quem eu quero ser. A paz que eu quero não tem tempo. É aquela da infância, que nem sabe que está ali. Ela pode ser pueril e sem cor. Só precisa ter o meu nome e o meu tamanho. Só precisa ser pra mim.
2 Comments:
a paz que eu quero tb não tem tempo.
beijos para vc.saudade.
ela nunca mudou de lugar. presta atenção! :)
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