Tuesday, April 15, 2008



[MAMA,]

Que bom que há algum amor no mundo que não cobra nada da gente. Que sequer pensa em troca ou recompensa. Que não precisa de remendos, esforços, lágrimas de cansaço ou confusão. Que bom que esse amor não é ilusão. Não é dele que falam quando dizem que é doído, velho, feio. Não sabem muito dele, quando pensam que qualquer amor é assim. Ou dele não desfrutaram muito. Ou apenas não o perceberam.

Não temo que esse amor jamais passe, esfrie, seja retaliado. Temo apenas que eu, frágil que sou, possa descansar tanto nele até que nada mais eu queira da vida.